Ser Oblação e Fazer Reparação

Nós Fazemos “REPARAÇÃO”!

Se a oblação define o nosso “ser”, a reparação, por sua vez, é o eixo central do nosso “fazer”; é o critério de nossas opções apostólicas.

Mas o que significa exatamente dizer que “fazemos reparação”? As constituições afirmam: “A reparação, nós a entendemos como sendo o acolhimento do Espírito (cf. 1Ts 4,8), uma resposta ao amor de Cristo por nós, comunhão ao seu amor pelo Pai e colaboração com sua obra redentora no mundo em que vivemos” (Cst. 23). Sobre este “acolhimento do Espírito” é bom lembrar o texto de Ezequiel em que encontramos a promessa de um “novo coração” unida à promessa de “um espírito novo”:Dar-vos-ei um coração novo, porei no vosso íntimo um espírito novo, tirarei do vosso peito o coração de pedra e vos darei um coração de carne  (Ez 36,26). Fazemos reparação quando acolhemos este Espírito que renova os corações. Somos colaboradores da obra redentora de Cristo que quer fazer de cada homem e mulher uma “nova criatura”. O Mestre nos confiou este “ministério da reconciliação” (cf. 2Cor 5,17-18). Somos “Profetas do amor e ministros da reconciliação” (Cst. 7). “A busca da beleza divina impele as pessoas consagradas a cuidarem da imagem divina deformada nos rostos de irmãos e irmãs” (VC 75).

Se fizermos uma leitura atenta das Constituições encontraremos várias traduções desta mesma realidade que chamamos de “reparação”. Por exemplo: remediar (5), regenerar (20), recriar (21), restaurar (23), libertar (23), reconciliar (25), curar (25).

Embora nossa Congregação não tenha sido fundada em vista de uma obra determinada (cf. Cst. 30), nossa “missão reparadora” sugere algumas opções apostólicas típicas da Família Dehoniana:

* Colocamos a Eucaristia como princípio e centro de nossas vidas, procurando fazer diariamente a “adoração eucarística reparadora” como um “autêntico serviço de Igreja” (Cst. 31) para “alcançar uma união mais profunda com o sacrifício de Cristo que reconcilia os homens com o Pai” (Cst. 83).

* Conforme o ideal do nosso fundador, queremos instaurar o “Reino do Coração de Jesus nas almas e na sociedade” (Adveniat Regnum Tuum). “Pela nossa maneira de ser e de agir, pela nossa participação na construção da cidade terrestre e na edificação do Corpo de Cristo, devemos manifestar eficazmente que é preciso procurar, antes de tudo e em tudo, o Reino de Deus e sua justiça” (Cst. 38).

* Buscamos uma constante solicitude “em especial para com os mais desamparados” (Cst. 5), “com os humildes e os que sofrem” (Cst. 18.28), “operários e pobres para anunciar-lhes as insondáveis riquezas de Cristo” (Cst. 31) e solidários com este “intenso esforço de libertação de tudo quanto fere a dignidade do ser humano e ameaça a realização de suas mais profundas aspirações: a verdade, a justiça, o amor e a liberdade” (Cst. 36). Por isso, a partir do exemplo do fundador, dedicamos especial atenção às obras de “apostolado social”.

* Temos o empenho de responder às necessidades pastorais do nosso tempo, em comunhão com as orientações apostólicas da Igreja local (cf. Cst. 32) de modo a encontrar as modalidades de inserção “que nos permitam desenvolver as riquezas de nossa vocação” (Cst. 34).

* Procuramos promover as vocações e trabalhar para a formação de religiosos e sacerdotes (cf. Cst. 31).

* Consideramos a atividade missionária “uma forma privilegiada de serviço apostólico” (Cst. 31). Assumimos ainda outras tarefas como o apostolado no meio da juventude e nos colégios, paróquias, a Pastoral da Comunicação e a pregação de retiros — sempre “em sintonia com os sinais dos tempos e em comunhão com a vida da Igreja” (Cst. 32).

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