Com a solenidade da Ascensão do Senhor celebramos o êxito da missão de Jesus na história e sua plena glorificação na glória. Traço um paralelo entre o início e o termo da vida do Senhor Jesus Cristo no mundo.

Com a encarnação o Senhor divino assumiu a humanidade e desde o nascimento o humano Jesus é divino. É Deus em si! Com o batismo o Senhor divino imergiu na humana realidade e neste evento o humano Jesus é reconhecido divino.  É Deus para nós!

Pela Ressurreição Cristo retoma a plenitude de sua divindade, incluindo seus privilégios que pela encarnação havia renunciado. É o Deus glorificado em si e para si! Na Ascensão o Cristo Senhor reassume sua autoridade de glória extensiva a toda humanidade, em benefício da inteira universalidade. É o Deus da glória para nós e por nós!

Agora, pois, é o tempo do nosso testemunho. Jesus que no Espírito nos escolhera e instruíra (cf. At 1,2), também nos prometeu o Espírito Santo para que lhe sejamos testemunhas desde Jerusalém até o Brasil e no mundo inteiro (cf. At 1,8). Aliás, os “dois homens de branco” (Moisés e Elias?: veja a similaridade com Lc 9,30 ) insistem de que mais do que olhar pro céu é preciso testemunhar na terra (cf. At 1,11). A certeza é esta: “Eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20).

A inequívoca convicção é de que isso é obra de todos os cristãos, de todas as Igrejas. Porque ainda não o fazemos na desejada comunhão é que fazemos uma espécie de campanha e oração para que sejamos um como o Pai e Jesus são um, a fim de que o mundo acredite (cf. Jo 17,21).

P. Mariano,scj.

Nesta edição:

Igreja e Congregação
1. Palavra do Papa Francisco
2. 2015: Ano da Vida Consagrada (3) – Entrevista de Dom João
3. Leigos Dehonianos
4. Concílio Vaticano II e Papa Francisco
5. Nossos Falecidos do mês de Maio

Província BSP e Distrito BSL
6. Teologia e devoção em poesia e canção
7. Fratres Erick e Rafael no Provincialado

8. Carta de P. José Schmitt
9. Saberes e sabores…